segunda-feira, 11 de maio de 2009

Amar não é sinônimo de jogar

Baralho love
Certa vez li em algum lugar que não existe ser hipócrita mais espontâneo que o apaixonado. Nessa concepção o apaixonado cria e veste uma máscara para agradar e encantar o objeto de seu amor da melhor forma possível. O pior perigo não se encontra nem na paixão e nem em “ser naturalmente fingido”, mas sim na defraudação de provocar desejos e expectativas que nunca serão (ou poderão ser) saciadas ou mesmo o contrário de alimentar provocações que nunca serão (ou poderão ser) correspondidas.

É importante tocar num assunto que toca a todos nós seres que amamos, sonhamos e sentimos. Porém ao pensar sobre isso me lembrei do quão injusto e covarde fui com algumas meninas. Não que errei em apaixonar (e quem pode impedir isso por completo?), mas ao conquistar o desejo delas eu me afastava por ser ilícito. E o é, ficar ou namorar informalmente bem cedo (antes dos 16 anos, por exemplo) passa longe do compromisso e plano ideal de Deus para o “uma só carne” de um casamento sadio. Mas errei feio em me aproximar mais de garotas das quais poderia ser apenas amigo, ou até um bom amigo.

Garotos e garotas muitas vezes fingem não conhecer o imenso poder de atração que uma amizade muito próxima pode gerar. O cuidado de esperar por um verdadeiro amor muitas vezes é difícil, e quem disse que é fácil? A porta é estreita, mas compensa bastante se espremer um pouco, basta comparar o tempo em que se demora para passar espremido por uma porta com o tempo que sobra para desfrutar do amplo cômodo seguro.

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