quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O Médico e O's Doente's


“Os são não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores”. (Marcos 2:17)

Jesus é o mais visado e criticado de todos. Ensina a verdade e faz o bem, porém seus detratores estão sempre presentes para apontar suas supostas falhas.
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O problema procede do fato de que Jesus não cabe no molde religioso. É um homem comum, carpinteiro por profissão e simples no linguajar e nos hábitos. Não soa como religioso e não tem aparência de religioso. Contudo, anuncia sem hesitação o reino de Deus entre os homens, chamando para si uma atenção que nem os mais famosos líderes religiosos ousam receber. Dentro dessa contradição aparente, o que é que se deve fazer com Jesus?
Não demora muito para os detentores do poder chegarem a um grande dilema. Primeiro, Jesus chama para ser seu discípulo um cobrador de impostos (profissão conhecidamente corrupta). Para o espanto de todos, o homem deixa seu posto lucrativo para seguir Jesus. Depois, Jesus janta na casa deste com muitos outros corruptos que também querem segui-lo.
Os patrulheiros da ortodoxia não agüentam, e denigrem a reputação de Jesus, disparando: “Por que ele come e bebe com os publicanos e pecadores?” Jesus ouve e responde com as seguintes palavras memoráveis: “Os são não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores”.
Médico entre doentes – é assim que Jesus é. Onde devem estar os médicos? Com as pessoas doentes que precisam tanto deles. E onde deve estar Jesus? Entre a população perdida e desviada do caminho de Deus.
A coisa certa é que Jesus, como médico, consegue curar os doentes espirituais. Com ele, corruptos se tornam homens honestos; egoístas, em servos abnegados; e pescadores de peixe, em pescadores de homens.
Necessitamos muito deste contato transformador com Jesus nos dias de hoje. Por falta de orientação pessoal e espiritual, quantas vidas se perdem em vícios, em dissolução e em tédio!
E, mais uma vê, a aproximação a Jesus está sendo bloqueada por religiosos que valorizam mais as aparências e as tradições humanas do que as necessidades reais das pessoas.
Usando a figura de expressão de Jesus, deixemos os doentes chegarem ao médico – ele saberá o que fazer para reconstituir suas vidas.
O médico no meio dos doentes – é isso que resolverá nossos males. Saiamos do caminho e deixemos que o médico Jesus venha para fazer seu trabalho perfeito.
Pr. Kleyton Martins

PS.: O autor desse texto é pastor denominado de uma igreja tradicional e sumariamente apegada a dogmas e vivências religiosas, a mesma igreja da qual fui membro tantos anos. As bases dessa instituição são exatamente o que ele critica quando diz que a religiosidade - os moldes "ecléticos" - bloqueiam o caminho de Jesus. Ele é meu amigo pessoal e tenho a liberdade de compartilhar com ele, quando há o interesse, sobre o despertar que tenho vivido quanto ao Evangelho.
Recentemente, antes de eu sair dessa igreja (instituição) e antes dele escrever esse texto eu enviei um e-mail a ele relatando um pouco do ministério que eu enxergava na vida dele. Um ministério de pastoreio bíblico e não de homens e instituições; e, depois que lí esse texto, eu tive a convicção de que aquele e-mail era mesmo da parte de Deus.
Sei que na mente dele tudo pode parecer meio estranho e ambíguo com relação à minha saída daquele clube socio-religioso. Digo, porque estou sabendo que o mesmo tem pedido algumas pessoas para orarem por mim nesse sentido, como quem não está entendendo direito os fatos.
Mas a reivindicação que ele faz é real! A necessidade das pessoas de se achegarem a Deus continuam sim bloqueadas pelos fariseus igrejeiros desde a "Santa Inquisição" até os dias de hoje.
Só que não podemos fechar os olhos e fingir que está tudo como deveria estar em nome do conforto de muitos do clube. E, talvez, eu esteja sendo mal visto e mal compreendido por ter saído desses moldes religiosos.
E, confesso: É muito mais fácil se achegar a Deus e seguir os passos de Jesus, entendendo que sou pecador e doente, aqui, fora desses moldes!".

Fonte: Lindoélio em O's Lázaro's

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