segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A vingança dos derrotados


Tradução livre : http://thiagomendanha.blogspot.com/
Tira original : http://www.kontraband.com/

O ministério da futilidade


Funciona mais ou menos assim:


Uma pessoa que se converte – pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo – logo se envolve com as pessoas e rotina de sua igreja local. De cara esse envolvimento é benéfico. Pois, ao mesmo tempo em que tira a pessoa de uma má rotina de conversas e costumes, o coloca dentro de um novo grupo acostumado a trocar assuntos relacionados a cultura evangélica. Parece muito bom.


Pouco tempo depois a rotina dessa pessoa gira em torno desse grande pacote evangélico, ao ponto de muitas pessoas desejarem viver “só para o ministério” – querendo dizer com isso que o trabalho ordinário é quase que uma profanação da própria vida. Porém, esse novo estilo de vida trás no pacote: cultos semanais, cultos especiais, acampamentos e retiros, shows de evangelismos e congressos, reuniões de departamentos, reuniões de planejamentos, visitas a outras igrejas, arrumação, decoração, personalização, compras, vendas, etc. Enfim, tudo o que parece ser necessário para fazer da igreja local um grande ambiente agradável.


Uma pausa.


Como já escrevi em outras oportunidades, nasci e cresci dentro do ambiente igreja. Tive a oportunidade de presenciar algumas mudanças de costumes e modelos, o nascimento de novas denominações e o surgimento de alguns estrelas. Devido a todas essas eventualidades não tive como escapar da confrontação de minha fé prática pela essência do evangelho de Cristo. Inevitavelmente também passei a questionar o modelo e prática de muitas igrejas modernas.


Antes também é necessário dizer que fiz parte de todo esse cenário e, que também me esforço para não me tornar um refém desse sistema. É necessário dizer que creio que existem muitas pessoas bem intencionadas, pois com muita sinceridade se empenham para fazerem as coisas de uma maneira correta. Então a questão não está em torno da sinceridade das pessoas, mas dos preceitos e dos modernos modelos de igreja e ministérios e o resultado disso tudo – se não tomarmos devido cuidado. Tenho que dizer que somente as boas intenções não resultam em glória – digo a de Deus.


Continuando.


Dentro dessa nova rotina e pacote, vem um tipo de evangelho diferente do que os apóstolos haviam anunciado. O evangelho do comércio. Aprende-se o preceito dízimo e as muitas maneiras para justificar-se dos abusos de pedir dinheiro através de inúmeras campanhas e eventos especiais, porém sem nada devolver para os necessitados de sua própria comunidade. Os eventos são cobrados com o argumento de cobrir custos, as cantinas e cafés funcionam a todo vapor e as livrarias vendem seus livros, CDs, DVDs, camisetas e outras coisinhas a mais, com o objetivo de arrecadar mais recursos. Até polo comercial já existe, a famosa rua Conde de Sarzedas, cheia de produtos evangélicos apoiados por dezenas de cartazes de celebridades gospels – mas se quise-los em sua igreja, terá que pagar o cachê.


Por exemplo, enquanto estou escrevendo este texto já recebi em minha caixa de e-mails dois convites para participar de cultos/eventos especiais. Obviamente pagos. Um deles diz mais ou menos assim:


“A todos, boa tarde!


Estamos para fechar uma noite de ministração com Fulano de Tal que estará excepcionalmente uma noite em São Paulo e gostaria de saber quantos de vocês, meus amigos, participariam deste evento. Ouço dizer que haveria uma enormidade de gente para este evento. Por isso gostaria de ter mais ou menos a dimensão do numero de pessoas. Provavelmente será na quarta-feira dia XX de novembro com o custo estimado de R$ 30,00 por pessoa para cobrirmos os custos de sua vinda [e assim por diante].”


Minha resposta:


“… na real, esse é um cara que gostaria de ouvi-lo pessoalmente, pela boa música que ele faz e que também acredito ser pelo sentido certo das coisas. Mas velho, cada vez mais me proponho ir contra esse mercado evangélico. Parece o nosso governo, sempre tomando do cidadão comum e quase nunca devolvendo em benefícios. A igreja local deveria, ao menos, devolver um pouco para sua comunidade – dar de graça. Mas se houvesse uma prestação de contas ou um objetivo missionário, poderia pagar e ir. Agora, pense bem, pagar para ser ministrado, para adorar, para… Eu penso que cada vez mais a essência do evangelho de Cristo tem sido esquecida – anunciar as Boas Novas aos perdidos, de graça.


Que ele e a igreja local tenham seus custos, mas é que sempre só me apresentam custos, nada mais.


Nada pessoal. Apenas liberdade de expressão como todos os que a usam, mas a usam apenas para cobrar.”


Ainda pergunto, qual a finalidade de tantos eventos e produtos “evangélicos”?


Será que nosso modelo e estrutura se tornaram tão caros ao ponto de se tornarem ineficientes para a obra de Cristo? Por acaso alguém entende qual é a missão da Igreja? Sabemos o que significa ser missional, não departamental? Poderíamos nos tornar mercenários ao invés de missionários? É possível?


Ainda hoje, logo pela manhã, eu estava assistindo ao jornal e vi o ressurgimento do caso “corrupção de Edir Macedo, Igreja Universal e Rede Record” que ∆já acumulou em nesses últimos anos algo em torno de 8 bilhões de reais. Impressionante! Dentre muitas acusações, uma questão/acusação é a de que eles não usam o dinheiro, arrecadado dos fiéis, para aplicar em obras sociais e assistenciais, mas para enriquecer de maneira ilícita. Existe uma condição imposta pela lei que isenta igrejas de impostos para que assim estas possam usar os recursos na ajuda aos necessitados através de trabalhos sociais. Infelizmente, mau sabem eles que a grande maioria das nossas igrejas não faz nenhum trabalho social ou de ajuda aos necessitados na dimensão e proporção em que se arrecada dinheiro. Não sabem eles que muitas de nossas igrejas nem ao menos prestam contas para seus membros, que em minha opinião já é grande falta de respeito aos que entregam suas ofertas. Para a nossa vergonha ainda têm alguns que se justificam dizendo que os necessitados – órfãos, viúvas, presos, doentes e pobres – são somente na dimensão espiritual, não humana ou material.


Deus nos diz que o importante é o final e não o início das coisas. Ou seja, começar bem nessa nova vida com Deus, em Jesus Cristo, é bom; mas a questão é o que temos nos tornado depois, dia após dia dentro de nossas igrejas locais. O que temos aprendido é sobre a missão da igreja – anunciar as Boas Novas aos pobres e necessitados, de graça – ou, sobre como fazer eventos? Temos aprendido a ter piedade ou a manter prédios a todo custo, ainda que seja em detrimento de outras vidas? Será que deixamos de lado o papel missionário para assumirmos o papel de mercenários?


Temos que tomar o devido cuidado para que não nos tornemos fúteis pelas estratégias que adotamos. Ser fútil é o mesmo que ser vazio da vida verdadeira que está em Cristo e em seu verdadeiro sentimento. Em minha opinião, são muitos os que se tornaram sem nenhum conteúdo, pois fizeram da piedade uma grande fonte de lucro. Temos que tomar cuidado, pois essa prática de comercialização da fé poderá ser bem disfarçada e, quando menos percebermos, já estaremos vendidos a isso tudo. Tomem cuidado ao planejarem em suas igrejas locais. Percebam, com muita sinceridade e honestidade qual a finalidade de tais eventos. Acima de tudo saiba também que plano missionário, ajuda aos pobres, vida simples, evangelização, piedade, etc. diz respeito ao nosso papel pessoal e não o de uma igreja local. Pois isso só terá sentido como evento de uma igreja local, quando primeiro tiver para nós, na prática.


Fonte:http://www.airo.biz/
http://thiagomendanha.blogspot.com/

terça-feira, 25 de agosto de 2009

matrix cristão - sistema religioso

Está preparado para se afogar?



Há muito se ouve que quem está na chuva é para se molhar. O engraçado é que muitos querem chuva, mas não querem ser encharcados por ela.


Pedimos chuva, pedimos água, pedimos torrentes e pedimos que o rio de Deus passe por nós. Mas, o que isso significa de fato?


No final do livro veterotestamentário Ezequiel, lemos a descrição de uma intrigante visão do profeta. Ele narra o movimento crescente de uma torrente de águas. Águas, estas que começam como fino córrego e conforme o profeta passava pelas águas sua profundidade aumentava até que fosse necessário nadar.


Alguns crêem que estas águas simbolizavam as bênçãos de Deus que fluíam do templo. Outros acreditam que elas dizem respeito às eternas bênçãos mencionadas por João, o apóstolo, no livro de Apocalipse. Podemos deduzir também que essas águas representam a prosperidade física e as bênçãos espirituais que Deus enviará na era messiânica. Ou podemos fazer uma leitura espiritual, comparando-as às águas vivas que fluem no interior dos crentes. Seja qual for nossa idéia quanto à passagem, uma coisa é certa; é preciso saber nadar.


Existem algumas formas como podemos encarar o que significam águas nos textos bíblicos. Ora, poderão ser bênçãos, ora castigo de Deus, ora provimento, ora renascimento, ora impropério, ora povo, aglomerado de pessoas.


Na passagem citada podemos entender as águas como bênçãos vindas de Deus. As águas do mar Vermelho contra o exército egípcio em favor de Israel sob a liderança de Moisés é um exemplo de castigo. Na peregrinação dos hebreus e o milagre da água fluindo da rocha como provimento. O batismo lembra-nos o renascimento de um novo ser em Cristo e, em Apocalipse, temos uma besta emergindo do mar, convencionalmente entendida como um Poder saindo do meio de um povo.


A questão é o que estamos pedindo quando cantamos “faz chover, Senhor”, “derrama chuva neste lugar”? Em tempos de inusitados modismos no meio cristão evangélico não é raro vermos canções melosas e molhadas. Cantamos e pedimos chuva sobre nós, sobre a igreja, sobre a família e por aí vai...


E se Deus realmente mandar chuva estamos nós aptos para nadar como o profeta Ezequiel? Nossos corações estão tão voltados para Deus que não há o risco de que venham chuvas demasiadas e inundem nossas vidas às vezes sem fundamento na Rocha? Será que temos sido amigos de Deus ou amigos do mundo? E se estamos sendo amigos do mundo, e, portanto inimigos de Deus, pedindo chuva não é arriscado sermos afogados como os egípcios no mar Vermelho? Advertidos na parábola que Jesus proferiu sobre o homem que construiu sua casa na rocha e o que construiu na areia, podemos refletir se pedir chuva é algo bom ou ruim para nós!


A falta de discernimento é advinda da falta do Espírito na vida do crente. E isso é deveras sério! Há momentos na jornada em que tempestades, torrentes de águas e chuvas assustadoras nos acometem de súbito. E se não estivermos com nossas vidas construídas sobre Cristo Jesus não estaremos prontos para suportar chuva alguma, muito menos quando estas não são como canta o hino, chuvas de bênçãos.


Quando estamos em/com Jesus Cristo não importa que tipo de águas nos sobrevenham estaremos seguros como o estavam os discípulos no barco no meio da tempestade.
Então a pergunta é, sabemos nadar? Queremos nos afogar? Queremos estar molhados? Queremos chuva, de fato?


Se você está cheio do Espírito então verdadeiramente de ti fluem águas vivas. E como tal não haverão tempestades ou inundações ruins que lhe derrubem e lhe afoguem. E também como tal as águas e chuvas de bênçãos serão vindas como refrigério, provimento e purificação para deleite do espírito.


Mas, se não enches tu do Espírito Santo, estarás preparado para afogar em águas profundas?



Fonte:http://thiagomendanha.blogspot.com/

sábado, 22 de agosto de 2009

Fora quem usa!

· Fora quem usa o evangelho como formar de se promover na sociedade

· Fora quem usa de teatro para aparentar espiritualidade

· Fora quem usa púlpitos da casa do Senhor para fazer propaganda política

· Fora quem usa partes aleatórias da bíblia para alienar a noiva do Senhor

· Fora quem usa o conhecimento teológico como forma de divisor entre as pessoas

· Fora quem usa dinheiro para obter cargos na casa do Pai

· Fora quem usa a desculpa de que a palavra de Deus nunca volta vazia para não preparar um sermão que valha a pena ser escutado

· Fora quem usa jargões para fazer com que a noiva do Senhor se inflame

· Fora quem usa de doutrinas ultrapassadas para reger uma igreja em pleno século 21

· Fora quem usa a palavra do senhor de forma manipuladora para ganhar lucro com isso

· Fora que usa a oração a Deus para pedir graças e benção mais nada fazem para alcançá-la.

· Fora quem usa medo e discriminação para comandar a igreja

· Fora quem usa aquele velho ditado faça o que eu digo mais não faça o que eu faço, e discriminam irmãos por ações que eles também fazem mais que esconde muito bem

· Fora quem usa a noiva do senhor para atingir objetivos pessoais sem nem uma pitada da mão do Senhor por traz disso

· Fora quem usa um evangelho alienado para comandar uma igreja e discrimina aqueles que querem simplesmente fazer o que Jesus fez ABRIR NOSSOS OLHOS


Se você tem mais algum tópico para adicionar a esse texto mande para metanooia@gmail.com ou deixe um comentário com ele. Obrigado

By.: Petterson Farlley

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Crime existencial



Em Gn 3.15, Deus faz uma afirmação, da qual, nem sempre, nos damos conta: de que a inimizade da serpente seria para com a mulher.


A serpente configurava Satanás e a mulher configurava a Igreja, que traria Cristo ao mundo.


Mas, para além das configurações, que falam do enfrentamento da Igreja do Antigo e do Novo Testamento para trazer o Cristo, primeira e segunda vez; nesse texto, Deus reinventa a maternidade. O que era, apenas, a forma como nos multiplicaríamos, passou a ser a única esperança da humanidade. Duma gravidez especial viria o salvador. Toda a esperança da humanidade repousava no útero de uma mulher.


Mas a mulher pagaria um alto preço, teria como seu inimigo o anjo rebelde.


Os homens entrariam nessa briga por serem descendentes da mulher. Mas, a briga principal era com ela, para impedir a vinda do ungido.


Talvez, isso explique porque a vida da mulher tem sido um inferno em todas as culturas. E os homens, que deveriam ser aliados das mulheres, protegendo-as dos ataques do maligno, mudaram de lado e colaboraram com essa caçada por tempos perdidos na memória.


De todas as manifestações dessa tentativa de destruir a mulher, fazê-la prostituta é a pior. E, às vezes, se faz isso dentro do casamento. E se faz isso quando a mulher é convencida que sem sexo não há relacionamento possível. Em qualquer tipo de prostituição a mulher não conta como ser humano, apenas como fonte de satisfação masculina: quanto mais serviçal, melhor! Ela não existe mais. O que existe é o macho em sua volúpia querendo satisfação plena e sem questionamento. E a única razão da existência da fêmea se sustenta em sua capacidade de dar prazer ao macho. Ela não vale pro si, vale por ele.


A gente não combate a prostituição como pecado moral, combate-a como crime existencial, porque a alma da mulher é devorada e o que resta é a sua capacidade de satisfazer a uns e enriquecer a outros: homens que a usam e exploram a seu bel prazer.


Os Céus revoltam-se, a prostituição amesquinha a mulher e insulta a Deus, que, com a mulher, fez um pacto especial, fazendo dela a portadora da esperança da humanidade, não só por trazer o Cristo, mas por ser, na maternidade que carrega no coração, a certeza de que Deus continua investindo na humanidade.



Ariovaldo Ramos

Fonte:http://umclamorporniteroi.wordpress.com/

http://thiagomendanha.blogspot.com/

Você irá sofrer!

Em tempos de evangelho da prosperidade e manipuladores da fé, ainda existe pregadores que ousam proclamar o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. John Piper nos traz mais uma mensagem poderosa da palavra de Deus. Você precisa assistir este vídeo.



FOnte:http://muralnanet.blogspot.com/

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Free Hugs = Abraços Gratis

Uma historia muito legal que só vim tomar conhecimento hoje durante a aula de ética um cara sai na rua oferecendo abraços de graça.

Daí a historia se divide em três partes:

1º Aceitação

2º Proibição

3º bem esse você vem com os próprios olhos ; )

“- minha professora disse que foi daí que surgiu o dia do amigo”




sábado, 15 de agosto de 2009

No, Mr. President...

Quanto mais ouço John Piper, mais o admiro. Para mim ele é um profeta dos nossos dias, um homem que em meio ao deserto do "Evangelicalismo" dos nossos dias, consegue ser uma fonte de água pura para os que tem sede de Deus, uma voz que proclama o evangelho genuíno de Jesus Cristo.

No vídeo abaixo você irá ver sua resposta ao presidente Obama sobre aborto.

Caso não esteja vendo a legenda e só clicar na seta que aponta para cima e ira abrir três quadradinhos click no segundo



FOnte:http://muralnanet.blogspot.com/

Se isso não é crime... É O QUE ?

Não venho fazer apologia a nenhuma campanha venho só falar sobre algo que EU acho uma das atitudes mais bizarras e sem dignidade q o homem pode tomar (se é que é possível chamá-lo de homem). Não venho pedindo para que você mude sua forma de pensar só peço que reflita um pouco.
Às vezes a saída mais fácil não é a melhor nem a mais correta a ser tomada, peço que você reflita sobre isso, e se você pensa ou pensou em fazer veja como pode ser doloroso para uma vida essa atitude.
(By.:Petterson Farlley)

O Grito Silencioso
É um documentário produzido por um medico que foi responsável por vários abortos de forma direta e indireta.

CENAS FORTES!!!1









quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Rob Bell - 13 - Rich



Parte 1



Parte 2

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A intolerância da Tolerância por D.A.Carson

É importante entender que a noção de tolerância neste sentido tem uma certa herança intelectual que tem sido mudada pelo pós-modernismo. No paradigma modernista, a tolerância parece com isso: Eu posso discordar de você, mas eu insisto no seu direito de articular sua opinião, não importa quão estúpida e ignorante eu penso que ela seja. Em outras palavras, isto significa que há tolerância em favor do indivíduo para falar coisas com as quais eu discordo. Tolerância vai de encontro com indivíduos. Mas, há um ferrenho debate no nível do conteúdo e da substância. Então, eu posso discordar profundamente com a interpretação histórica marxistas, mas eu sou uma pessoa tolerante de acordo com o regime moderno. Eu insisto no direito da historiografia marxista de articular suas opiniões, mas ao mesmo tempo, de acordo com a visão ocidental de tolerância e no campo moderno, eu insisto no direito do capitalista de articular suas visões e do teísta articular suas visões ou o que for, não importa o quão certo ou errado eu acho que eles estejam. Então, a não ser que seja algo profundamente conturbante para o bem estar público; como por exemplo, alguém que chega para advogar veementemente a pedofilia.


Então a noção de tolerância de permite a defender quase todos ensinando quase tudo.
Porque de acordo com o paradigma modernista, a suposição é que, na área da disputa das idéias, a verdade virá à tona. Existe uma verdade para ser procurada. Existe uma verdade para ser buscada. A verdade é, em última análise, desejável e apreensível. Em outras palavras, esta visão de tolerância está presa a uma certa visão da verdade, uma certa epistemologia. Mas, uma vez que você muda a epistemologia e perde a visão da verdade, a própria tolerância é redefinida.


Agora, tolerância significa que você não pode dizer que ninguém está errado. Está é a coisa errada a dizer. Mas agora perceba, nesta visão de tolerância, você não é tolerante com os indivíduos, você é tolerante com as posições. Agora, tolerância é dirigida a todas as visões que são articuladas, porque você não está na posição de dizer que nenhuma visão é errada. A única coisa que não é tolerada é a visão de que esta visão de tolerância é errada. É isso que você tem, a intolerância da tolerância. Pior, se alguém chega e diz que está visão de tolerância é errada – de acordo com esta nova visão de tolerância – esta pessoa não é tolerante e por isso, essa pessoa não pode ser tolerada. Esta pessoa é uma intolerante.


Porque não há entendimento de tolerância dirigida aos indivíduos, mas somente às idéias – com exceção da idéia que diz que essa visão de tolerância é errada. Por isso, o campus universitário pode se tornar um lugar muito amedrontador para qualquer um que diz talvez haver um certo e um errado absolutos no fim das contas ou uma verdade absoluta.


Eu argumentaria que esta visão de tolerância é, de fato, logicamente incoerente. Eu não digo simplesmente que é inconsistente, é inconsistente, pois prova ser intolerante. Mas eu não me refiro a isso, eu digo ser algo pior. Eu creio ser incoerente, porque a própria noção de tolerância, de acordo com qualquer regime, pressupõe que você deve discordar de alguém ou algo, antes que você possa tolerá-lo. Você vê, seu eu digo, no meu campus universitário, que eu tolero alguém que promove o islã ou o marxismo ou qualquer coisa, eu tenho que discordar primeiro, antes de usar a palavra tolerar. Se eu digo, que você não está nem mais certo e nem mais errado do que eu e eu concordo com você, eu te tolero. É incoerente, nem faz sentido.


Para ser capaz de tolerar alguma coisa você deve discordar com a mesma em primeiro lugar. Mas, se de fato você não está numa posição de dizer que nenhuma posição está errada, como você pode falar em tolerar algo? Por isso eu argumento que esta nova definição de tolerância não é somente inconsistente, é incoerente e prova, de fato, ser menos tolerante do que o tipo de tolerância que existia no modernismo. Porque no ponto exato onde discorda mais com a posição intolerante, ela acaba eliminando todos os oponentes como intolerantes e ignorantes e, por isso, se torna, de fato, totalitária.



Texto traduzido pelo Caio

Fonte :http://jornaldocaio.blogspot.com/2008/10/intolerncia-da-tolerncia-por-dacarson.html

fonte:http://solomon1.com/a/2009/04/a-intolerancia-da-tolerancia/

domingo, 9 de agosto de 2009

What is that ?(O QUE É AQUILO) legenda em português



Fonte: http://muralnanet.blogspot.com/


Feliz dias dos PAIS

O que os filhos pensam do pai

Pai e filho [Juliana Buglia em Olhares.com]
Aos 7 anos:
- Papai é grande, sabe tudo!
Aos 14 anos:
- Parece que papai se engana com certas coisas que diz...
Aos 20 anos:
- Papai está um pouco atrasado em suas teorias; não são desta época...
Aos 25 anos:
- O coroa não sabe nada... Está caducando, decididamente.
Aos 35 anos:
- Com minha experiência, meu pai seria hoje um milionário...
Aos 45 anos:
- Não sei se consulto o velho; talvez pudesse me aconselhar...
Aos 55 anos:
- Que pena papai ter morrido; na verdade ele tinha idéias notáveis...
Aos 60 anos:
- Pobre papai! era um sábio! Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde...


Comentário de Carlos Henrique Leda em Mundiota:
A evolução é algo fantástico na nossa vida. Com o passar dos anos nossas atitudes vão mudando, não pelo fato de termos mais idade somente, mas pelo fato de termos vivido novas experiências, ou vivido as mesmas experiências de outras formas, e pelo que já aprendemos, vivenciamos, estudamos ou refletimos passamos a agir de modo diferente. E assim vamos nós, vivendo, experimentando, questionando, crescendo, evoluindo!!!!
O texto acima é um pequeno exemplo de como mudamos de atitude ao longo da vida. E o pensamento atribuído a cada fase da vida é diferente, mesmo o pai tendo as mesmas atitudes ao longo da vida. E se ele não mudou, o que mudou foi nossa atitude, nossa forma de vermos as mesmas coisas.
E pelo texto podemos ver o quanto nós mudamos. de "grande" passou para "caduco" e depois tornou-se "sábio", isso sem ele mudar nada. A mudança ocorreu conosco.
E se a evolução é algo inerente aos seres humanos que querem se desenvolver, o que devemos é ter consciência o mais cedo possível que talvez o problema nem sempre esteja no outro, mas sim em nós mesmos. E quanto mais cedo nos dermos conta disso, evitaremos muito acharmos os outros "caducos", pararemos com mania de nos acharmos o dono da verdade, e certamente teremos uma vida mais feliz, apreciando o belo.


Imagem de Juliana Buglia em Olhares.com

Fonte:http://muralnanet.blogspot.com/

Feliz dias dos PAIS

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.... e outras coisas mais

mais em qunato isso na casa branca:



Nas escolas do nosso pais:

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Meu coração

coracaopaul

Meu coração não se perturba com relação a sua auto-estima. Meu coração não se perturba se você se sente ou não bem com seu eu; se sua vida está andando conforme seus planos ou se sua conta bancária está indo bem.


Só há uma coisa que me deu uma noite de insônia, só há uma coisa que me perturba por toda manhã. E está é que dentro de uns cem anos a grande maioria das pessoas neste prédio possivelmente estará no inferno. E muitos que até mesmo professam Jesus Cristo como Senhor vão passar uma eternidade no inferno.


Muitas das coisas que você ama fazer Deus odeia. Você sabia disto? Você ora por avivamento. Você vai ter reunião de jovens e você quer que Deus mova, mas antes de ir você assiste programas na TV que Deus absolutamente abomina. E você ainda se pergunta por que o Espírito Santo não se move e porque você tem que criar falso fogo e falsa empolgação. Pois Deus não está lá.


Deus é um Deus Santo. E a única forma que você e eu podemos ser reconciliados com um Santo Deus é através da morte do Filho Unigênito de Deus quando Ele foi pendurado naquele madeiro. Porque você precisa entender que a bíblia diz que todos pecaram e foram desconstituídos da glória de Deus. E você não tem idéia do que isso significa. Que nós fomos concebidos radicalmente depravados e inimigos de Deus e que nós nunca buscaríamos a Deus nem nos achegaríamos a Ele. Nós nos rebelamos contra Deus. Quebramos todas as Leis. Não é só o problema de você ter pecado uma vez. O problema é que você nunca fez nada além de pecar.


O que nós precisamos entender… Eu não estou tentando ser duro somente para ser duro. Você tem idéia de quanto amor é necessário para estar diante de 5.000 pessoas e dizer que seu ‘cristianismo’ está quase totalmente errado?


A Bíblia diz, nos profetas, que até nossas maiores obras são como trapos sujos diante de Deus. E por causa disso você sabe o que nós merecemos? A ira de Deus!


Porque eu sou um cristão? Porque houve um momento em minha vida em que eu orei e pedi para Jesus entrar no meu coração. Eu quero que você saiba que a maior heresia na igreja evangélica e protestante é que se você orar e convidar Jesus para entrar em seu coração, ele com certeza irá entrar. Você não irá achar isso em nenhum lugar das Escrituras.


O que você precisa saber é que a salvação é pela fé e somente pela fé e Jesus Cristo. E fé em Jesus Cristo é procedida e acompanhada por arrependimento. Abandonar seus pecados. Odiar as coisas que Deus odeia e amar as coisas que Deus ama. Crescer em santidade. É um desejo de não ser igual Britney Spears, de não ser igual ao mundo e de não ser igual a maioria dos que se dizem cristãos, mas de ser como Jesus Cristo.


Eu não sei por que você está aplaudindo. EU ESTOU FALANDO DE VOCÊ!


Paul Washer / 7Vini / Felipe Nogueira

Fonte:http://solomon1.com

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Não consigo entender



- Porque quando vamos ensinar uma música nova na Igreja, pedimos para as pessoas sentarem? Música antiga canta-se de pé; música nova, sentado? - Porque combatemos tanto quando um casal de namorados fica “grávido”, e não agimos da mesma maneira com os demais que estão com uma vida sexual ativa, mas não ficam “grávidos”?

- Porque damos um peso excessivo à não entrega dos dízimos, e não lidamos igualmente com a questão da fofoca e comentários?

- Porque no acampamento podemos louvar o Senhor de chinelos, bermudas, bonés e na Igreja precisamos ter “reverência”?

- A reverência é ao Senhor o ao Templo?

- Porque as pessoas querem ter banda larga mesmo tendo uma mente tão estreita?

- Porque sempre começamos as atividades na Igreja atrasados, mas nunca terminamos além do horário?

- Porque pregamos que Cristo liberta, mas quando a pessoa se filia à Igreja colocamos uma série de pesadas obrigações extra-bíblicas?

- Porque as demonstrações de alegria no teatro, nos shows, no futebol são somente isso - demonstrações de alegria, mas na igreja são chamadas de “emocionalismo”?

- Porque uma pessoa é um amor de irmão, mas quando é eleito presbítero muda radicalmente de atitude?

- Porque os músicos insistem em dizer “vire para o irmão que está ao lado e diga…”?

- Porque não aceitamos qualquer pessoa pregando no culto ou dando aula na Escola Dominical sem ter o preparo adequado, mas para participar da equipe de música sim?

Tenho mais perguntas sem respostas, mas vou deixar para depois.

Maurício “continuo sem entender” Boehme

Fonte:http://solomon1.com/

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Falando de sexo: resposta àquelas perguntas



“Achei muito interessante este assunto que pra mim, não é discutido o sufisciente. Onde eu congrego, sei que não teria nenhum tipo de julgo, disciplinas tolas, onde não agradariam a Deus e de nada adiantariam... Tenho total conhecimento de que Deus pode me perdoar e me mudar, mas eu não consigo sair disto... eu e meu noivo temos cometido pecado, que terão consequências e já o têm, em nosso relacionamento, porém clamo a Deus para nos guardar, mas tenho vivido uma tristeza sem igual e não consigo sair disto... Queria rasgar isto do meu coração... porém sei que é o Senhor quem me molda e faz de novo..."


Amiga anônima,

Sexo no púlpito ainda é tabu, mas isso não significa que ele seja pecaminoso, em si. Deus gosta de sexo, e não criou os humanos assexuados: ele fez nosso corpo, e fez o homem para a mulher, e esta para o homem. Ele não o fez apenas para que pudessemos reproduzir e preservar a espécie, mas para que pudessemos desfrutar mesmo. Deus inventou o orgasmo!

Agora, devemos discernir entre a sexualidade saudável e abençoada por Deus, e o sexo irresponsável, que vê o parceiro(a) como um meio de obter prazer, e não como pessoa. O sexo que tem a benção de Deus é aquele realizado dentro dos limites do matrimônio, onde há dependencia e compromisso mutuo, onde ambos abriram mão de sua individualidade para viver uma vida a dois, e agora são literalmente uma só carne. Isso envolve deixar e unir: um deixar geográfico (a casa da mãe), emocional (cortar o “cordão umbilical”) e financeiro (a responsabilidade de manter o novo lar é dos esposos, e não do sogro ou do pai); e um unir também geográfico (quem casa, quer casa!), emocional (um voto de renúncia ao amor de outros homens, fidelidade) e financeiro (uma vez que ambos são uma só carne, não tem mais essa de MEU dinheiro. Tudo é de ambos). Grosso modo, isso é matrimônio.

Se você “caiu” com o seu noivo, não fique “caída”: levante-se já! Deus perdoa os nossos pecados, se realmente nós nos arrependemos. Agora, uma vez que você pediu perdão, procure evitar certas intimidades, tipo ficar à sós por muito tempo. Prefira lugares públicos, pois à menos que vocês sejam realmente dois doidos de marca maior, vocês não vão fazer “bobagem” na praça da cidade ao meio-dia! Rs... Aguenta aí, minha irmã. Vocês já estão noivos mesmo: falta pouco pra essa benção se concretizar.

Acima de tudo, ore bastante, peça a Deus que te ajude neste momento de debilidade, e busque não dar ocasião à carne. Eu sei que a carne é fraca, mas pecado não é vitamina! =)

Um abraço, do seu amigo;

Leonardo.

Fonte:http://www.pulpitocristao.com/