quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu creio em milagres


Sempre sou inquerido se creio ou não em milagres; já recebi e-mails que começavam assim: Sei que você não crê em milagres, mas...
 
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É curioso, quando alguém faz referência a um suposto milagre no decorrer de um culto, percebo muitos olhares em minha direção, como que perguntando: Por que só você não crê?
Acontece que a igreja evangélica pós-moderna não se diferencia em nada, no que tange ao conceito de milagre, do mundo pagão. Para os "crentes" contemporâneos milagre não passa de um escape da realidade. Funciona assim: Fulano tem um casamento pertubado, todos os dias há uma briga, marido e mulher não dormem juntos há meses. Do que eles precisam? Lógico (evangélicamente dizendo) de um milagre de Deus.

Pergunto: por que ambos não investem, tempo e esvaziamento, na prática do diálogo? Por que não procuram um pastor para aconselhamento e um bate-papo? Ou Por que não consultam um terapêuta?

Eu não considero nenhum milagre superior ao dom da vida, simplismente acredito que a grande conquista de Jesus na cruz é, queiram os crentes ou não, a existência, o resto são apenas susídios para a sua promoção.

A conquista de um emprego, a promoção profissional, o sumiço de um câncer, podem muito bem ser uma ação divina, contudo, na maioria das vezes, não passam de resultados de uma ação humana.

Acredito que a família, os amigos e os amores, são grandes milagres. O milagre está na concepção de que, por se tratarem de pontos relacionais, diferentes personalidades se ajustam em favor de um bem comum - promoções divinas desde o príncipio do mundo.
Creio piamente que o homem precisa muito mais de relacionamentos do que de comida ou roupas - apenas um princípio cristão - afinal, Deus não quer simplismente me dar milagres (isso é paganismo), biblicamente percebo um Deus que quer fazer de mim um milagre, para mim mesmo, para os outros e para sua glória.

Àqueles que discordam, deixo-lhes as palavras de Jesus em dois momentos:Quando Satanás lhe ofereceu a possibilidade do milagre da comida, Cristo disse ser, ao homem, muito mais importante um relacionamento sólido com Deus: " As Escrituras nos dizem que o pão não saciará a alma dos homens; o que nós precisamos é obedecer a todas as palavras de Deus" (Mt 4:4 - BV)
 
 Antes dos discípulos lhe inquirirem sobre a subsistência, Jesus deixou-os conscientes do quanto Deus está ciente de nossas (reais) necessidades: "Portanto não se preocupem de forma alguma com a necessidade de comida e roupa suficientes, não sejam como os pagãos! Pois eles se orgulham dessas coisas todas e estão muitíssimos interessados nelas. Mas o Pai celeste, que vocês têm, já sabe muito bem que vocês precisam delas e Ele as dará a vocês, se o colocarem no primeiro lugar de suas vidas." (Mt 6:31-33 - BV)

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