terça-feira, 18 de maio de 2010

Na ceia do Senhor não há balança!

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Danilo Fernandes

Só há dois tipos de convertidos: Os que conhecem a Palavra e os que estão conhecendo. Há o resto: gentios amantes do mundo; inalcançados; futuros convertidos; os jamais arrependidos; os agregados à igreja, os adesistas de última moda; os hipócritas; os lobos em pele de cordeiro; os vendilhões da fé; e todos os demais que não tiveram as escamas retiradas dos olhos.
Na mesa do Senhor há pão e vinho. Mas há outras coisas. Há o candelabro e há a Palavra.

A luz é a presença do Espírito do Deus Vivo em nossas vidas. A libertação da escuridão. A Palavra é a revelação do Caráter de Deus, Seus desejos para as nossas vidas e o testemunho de Suas Alianças e do encontro de homens com o Insondável.

Com esta Luz, dada pela Graça de Deus, vemos o mundo diferente. Com a Palavra, entendemos as intenções do Senhor para as nossas vidas.

De posse destes tesouros, o convertido assentado à mesa do Senhor é convidado à ceia.

O Anfitrião nos convida a encher o nosso prato das suas bênçãos, misericórdias e frutos.

Somos convidados a experimentar o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, a bondade, a caridade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio.

O Senhor nos convida a encher os nossos pratos, a viver a abundância destes alimentos que nos são dados e que nos levam ao caminho da santidade e à intimidade com o Ele.

Nós que O amamos, obedecemos.

Mas nem todos fazem assim. Muitos entre os convidados à mesa são glutões das bênçãos e promessas, mas olham os demais pratos com o receio dos que freqüentam um restaurante a quilo. Olham para os alimentos da santidade, mas preocupam-se com o seu peso. Ponderam o custo destas escolhas para suas vidas, seus negócios, suas paixões; ou simplesmente agem conforme a sua conveniência e gosto e se esquecem do convite do Pai.

Alguns comensais são hipócritas
. Enchem os pratos dos outros, mas empurram os alimentos que parecem mais duros, para os cantos, com todo o disfarce. Usam lindos guardanapos, bordados e vistosos. Agem como se fossem os mais íntimos dos convidados do Anfitrião. Alguns ainda exigem dos outros a prova daquilo que nem sequer estava à mesa. Trazem para o consumo alheio receitas amargas de sua própria lavra. Querem assentar-se nos lugares de honra. Fazem pouco da Palavra já escrita. “Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu vou beber?”

Devemos ter audácia e encher nossos pratos, sem olhar para a balança, sem o temor do preço. Não podemos esquecer que o nosso Anfitrião já pagou o preço devido e sabe o que é melhor para nós. A audácia será recompensada por Sua Santa Providência, não sentiremos todo o peso das escolhas feitas por Deus para as nossas vidas. O Senhor nos sustentará. Levantaremos mais fortes desta mesa, prontos para levar para o mundo o alimento de que o mundo precisa.

Tudo o que nos falta é audácia!
Fonte: Genizah

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