quarta-feira, 6 de abril de 2011

Comunhão, isso ainda existe?


“Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes. Mas não aprendemos a simples arte de vivermos juntos como irmãos.” M. Luther King
A experiência comunitária nos faz exercitar a fé e o amor, colocando-os a prova o tempo todo. O próprio Cristo falou muito sobre isso e nos deu inúmeros exemplos de como vivermos em comunhão.
Mas porque falamos tanto em comunhão? É simples. Porque só por ela e através dela, aprendemos a lidar com as diferenças entre nós. E isso vai muito além do relacionamento que você tem com seus colegas do trabalho ou da escola. Trata-se de ter comunhão com alguém, não de ter que suportar alguém.
Ninguém vai a um estádio de futebol com a camisa do seu time do coração para sentar-se no meio da torcida adversária. Aquele não é o seu espaço, ele não faz parte daquele grupo. Mas... e na igreja? Aquelas pessoas que não fazem parte do “nosso grupo”, da nossa linha de raciocínio, elas têm encontrado espaço em nosso meio ou são vistas como um estranho?
Nunca antes na história as pessoas necessitaram tanto se sentir em família, e até de certa forma acolhidas, como hoje. Isso é resultado de uma vida acelerada e desprendida de valores para a qual a humanidade caminha a passos bem largos.
É aí que se encontra (ou pelo menos deveria se encontrar) o diferencial da Igreja de Cristo. Assim como Ele, nós também devemos readquirir o hábito da aceitação, da cordialidade; readquirir a cultura de se preocupar com o próximo como se estivesse em sua pele. Afinal, não foi isso que Deus fez? Mandou o Seu filho sofrer na própria carne as nossas dores. E não há maior exemplo de comunhão do que este: sentir a dor do outro!
Kênia Siqueira

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