O amor, é apenas uma palavra, e é só isso que ele representa em
tempos como os nossos. Na década de 70, ditaduras eram instauradas em
países da América latina. Havia uma guerra de ideologias pelo mundo e
entre as pessoas,milhares delas morreram pelo simples questionar.
Vivemos em um mundo onde cada dia mais fala-se em uma nova revolução,
em uma revolução não mais de amor,essa revolução já está ultrapassada, é
coisa de “crente”, talvez tenha se popularizado. Procuramos então
levantar a ideia de que uma revolução deve começar, porém, munida de
conhecimento e cultura, um “agito” social.
Então vamos estudar e nos encher do conhecimento “pagão”, passando
por Marx, Darwin, Stalin, estudamos ciências e historia, sociologia e
filosofia, nos enchemos de frases bonitas e filosóficas e teorias
provadas pelo homem, mas em meio disso tudo, nos estribamos em nosso
próprio conhecimento. Não queremos aqui desvalorizar a importância do
conhecimento, de forma alguma, mas estamos creditando nossa fé através
de um único caminho. Onde infelizmente a viagem se torna uma viagem
apenas de ida por um mundo onde Deus não existe.
O problema dessa busca pelo conhecimento é que acabamos creditando
nossa fé muito mais em Darwin do que em Deus. Nos vemos discutindo
verdades absolutas de nossa fé, e no meio desse apanhado de conhecimento
e perguntas perdemos o amor,e a sua essência, afinal, quem é o amor?
Deus!
O difícil é acreditar que todo dia pessoas morrem sem provar do
verdadeiro amor. Se o amor hoje não existe mais, a culpa é únicamente
nossa, que ao perder tanto tempo provando teorias, e estudando Sigmund
Freud, esquecemos que para começar uma revolução só precisamos de fé.
Precisamos apenas acreditar naquilo pelo que estamos lutando.
Tentando encontrar as respostas nos perdemos em uma caminho sem
volta, onde nossos olhos são vendados, nossa fé se vai e a revolução
morre.
Somos cegados pelo nosso ceticismo, esquecemos que podemos trazer o
amor de volta à vida, só basta a nós amar, não de forma sentimental, mas
com atitudes, como se todos fossem iguais, pelo que são, não pelo que
acham ser.
Não existe amor em SP…RS, RJ, SC,não existe amor em lugar nenhum, porque os revoltosos queriam saber mais ao invés de lutar…
Por Afonso de Lima
Fonte: solomon
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