quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O cristianismo que criou seu próprio inimigo


Em Notes Towards de Definitions of Culture [Observações sobre as definições de cultura], T. S.  Eliot afirmou que apenas uma cultura cristã poderia produzir um Voltaire ou um Nietzsche. Para explicar essa opinião ele escreveu:

A força dominante na criação de uma cultura comum entre os povos, sendo que cada uma deles possui uma cultura distinta, é a religião. Por favor, a esta altura não cometa o erro de interpretar equivocadamente o significado do que eu digo. Não se trata de uma conversa sobre religião. Não estou afirmando isso para provocar ninguém; estou apenas constatando um fato. Não estou tão preocupado com a atual comunhão dos crentes cristãos; falo sobre a tradição comum do cristianismo, que fez da Europa o que ela é, e sobre os elementos culturais comuns que esse cristianismo em comum trouxe com ele.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

[DEVOCIONAL] John Piper – O Som Simultâneo do Riso e do Choro


Vivendo no mundo real de sofrimento constante e prazeres (em algumas ocasiões)
Como você pode sorrir, quando há tanto choro? Ou como você pode chorar, quando há tantas pessoas gritando de alegria? A vida real nos empurra de um lado para o outro, ao mesmo tempo. Encontro ajuda na maneira como a Bíblia descreve esta experiência.

No livro de Esdras, as pessoas de Israel retornaram a Jerusalém provenientes do exílio na Babilônia, a fim de reconstruírem o templo de Deus. Depois de setenta anos de cativeiro, a profecia de Jeremias se cumpriu, e o povo pôde retornar para casa. Começaram a trabalhar no templo. De acordo com Esdras 3.10-11, “quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do senhor… todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao senhor por se  terem lançado os alicerces da sua casa”. Isso faz sentido. Era um dia de muita alegria. Era um novo começo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vencendo o mundo!


Vencendo o mundo!

Gostaria de falar hoje sobre um chamado muito importante que todo cristão tem aqui na terra; o de vencer o mundo! Mas antes de falar sobre como vencê-lo, eu quero explicar o que de fato ele é.
A palavra MUNDO pode ser interpretada de várias formas;

O MUNDO que Deus criou:No princípio, criou Deus os céus e a terra. Gên 1:1

O MUNDO Objeto da Graça Redentora de Deus:Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. João 3:16

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Integral ou desnatado?

  No mundo das escolhas, em que tudo parece que está numa prateleira de supermercado, as pessoas se vêem como consumidoras de tudo. O campo de ofertas se estende a tal ponto que o consumidor se vê perdido em meio a tantas escolhas: diet, light, “com toque de limão”, integral, desnatado, instantâneo…

A verdade é que as nossas relações também viraram produto de prateleira. Parece que fomos industrializados e temos até data de vencimento! Quietude, espera, meditação, dentre outras disciplinas contemplativas, não são bem quistas entre nós. Um exemplo disso é a frase dos que se aventuram no amor: “A fila anda” – como se o coração fosse um produto na linha de montagem de um modelo fordista, feito para ser consumido como os demais bens de produção duráveis. Bem, na verdade, não tão duráveis assim, vamos combinar… Você sabe, né? É a lógica do sistema capitalista: os bens não podem durar tanto, pra economia girar. Daí, temos um outro modelo: toyotismo. Isto é, na explicação schumpeteriana, trata-se da “destruição criadora” que troca o velho pelo novo. Abre parêntesis. Acertei, economistas? Fecha parêntesis.