Como atribuímos valor a
algo? Que critérios usamos? Por que algo que tem valor incomensurável para um,
não tem valor algum para outro?
Recentemente assistia a um
programa no History Channel chamado “Trato feito” apresentado pelos donos de
uma loja que compra e vende antiguidades. Alguns itens que lhe foram oferecidos
me chamaram muita atenção. Dentre eles, um exemplar antigo do livro “Drácula” de
1897 (se não me falha a memória, da primeira edição) assinado por Bram Stoker,
o homem responsável pelo mito moderno dos vampiros. O livro com a capa puída,
as páginas amarelas (algumas comidas por traças), foi vendido por milhares de
dólares pelo simples fato de ter a assinatura do autor. Um exemplar adquirido
em qualquer livraria talvez saísse por menos de trinta reais. O que levaria
alguém a pagar dez mil dólares por um livro velho soltando páginas? Vai
entender...